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Neste dia 7 de abril em que se comemora o Dia Mundial da Saúde, vale lembrar que a Brigada pela Vida foi criada, no ano de 2020, no contexto da eclosão da pandemia da Covid-19, por profissionais e militantes das áreas da Educação, Saúde e Assistência Social, preocupados com o efeito trágico da propagação tanto do vírus como das notícias falsas que num primeiro momento minimizavam a gravidade da doença e posteriormente passaram até a promover a descrença quanto à importância da vacinação, quando foram descobertos os imunizadores.
Desta forma um dos compromissos da Brigada pela Vida foi o de enfrentar tais notícias falsas, as fake news, através da busca de parcerias com os equipamentos públicos de maior capilaridade na cidade de São Paulo e região metropolitana, as escolas públicas e postos de saúde, para fins de promover campanhas de informação nas áreas mais periféricas para estimular o uso de máscaras e cuidados com o distanciamento social. A Brigada pela Vida também buscou e conseguiu a colaboração de importantes Universidades, a UFABC e a UNIFESP (unidade de Guarulhos), para a promoção de pesquisa junto aos familiares e alunos de cerca de 60 escolas públicas para levantamento de suas condições econômicas, sociais e de saúde neste período.
Hoje, dia 7 de abril, passado o período mais trágico da pandemia, afastado os riscos maiores do vírus, permanecem, porém, os efeitos dos estragos causados pela disseminação das fake news negacionistas e antivacinas. Segundo dados de pesquisa divulgados hoje, que citou como fontes o IPEC e a Pfizer, em reportagem de jornal da Rede Globo, 67% dos pais consultados já teriam recebido notícias falsas relacionadas a supostos males da vacinação. E 35% destes pais teriam ficado com dúvida por causa destas fake news. O resultado da campanha criminosa de desinformação, cujos responsáveis devem ser identificados e devidamente responsabilizados, foi a redução das taxas de vacinação no Brasil que já foi referência mundial em suas campanhas de vacinação em massa.
Esta situação já tinha sido citada, recentemente, pelo presidente do Departamento Científico de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), dr. Renato Kfouri, quando representou a instituição no Movimento Nacional pela Vacinação, lançado pelo Ministério da Saúde: “Essa campanha tem como objetivo resgatar a importância e a confiabilidade das vacinas e nós, da SBP, ficamos orgulhosos em participar não só do lançamento, mas de todo o movimento com assento na Câmara Técnica do Programa Nacional de Imunizações, colaborando com o Ministério da Saúde em todas essas ações”. Naquela oportunidade, o Dr. Kfouri já tinha defendido que a campanha nacional de imunização viesse acompanhada de extensa divulgação para a “recuperação das coberturas vacinais em nosso país, que estão abaixo do esperado”, lembrando que o Brasil já teve o melhor programa de vacinação, considerado um dos maiores do mundo, mas infelizmente perdeu essa posição no ranking”.
De nossa parte, integrantes da Brigada pela Vida de São Paulo, vamos manter a defesa destas campanhas fundamentais para a defesa da saúde da população em geral, e especialmente das crianças que constituem o segmento mais frágil, merecendo maior atenção e cuidados do Estado, das famílias e da sociedade.
pesquisa sobre notícias falsas sobre vacinação
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